sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Câncer e Fisioterapia

  • O que é o CÂNCER ?
Câncer é o nome dado a um conjunto de mais de 100 doenças que têm em comum o crescimento desordenado (maligno) de células que invadem os tecidos e órgãos, podendo espalhar-se (metástase) para outras regiões do corpo.Dividindo-se rapidamente, estas células tendem a ser muito agressivas e incontroláveis, determinando a formação de tumores (acumulo de células cancerosas) ou neoplasias malignas. Por outro lado, um tumor benigno significa simplesmente uma massa localizada de células que se multiplicam vagarosamente e se assemelham ao seu tecido original, raramente constituindo um risco de vida.Os diferentes tipos de câncer correspondem aos vários tipos de células do corpo. Por exemplo, existem diversos tipos de câncer de pele porque a pele é formada de mais de um tipo de célula. Se o câncer tem início em tecidos epiteliais como pele ou mucosas ele é denominado carcinoma. Se começa em tecidos conjuntivos como osso, músculo ou cartilagem é chamado de sarcoma.utras características que diferenciam os diversos tipos de câncer entre si são a velocidade de multiplicação das células e a capacidade de invadir tecidos e órgãos vizinhos ou distantes (metástase).

 

  • O que causa o CÂNCER?
De todos os casos, 80% a 90% dos cânceres estão associados a fatores ambientais. Alguns deles são bem conhecidos: o cigarro pode causar câncer de pulmão, a exposição excessiva ao sol pode causar câncer de pele, e alguns vírus podem causar leucemia. Outros estão em estudo, como alguns componentes dos alimentos que ingerimos, e muitos são ainda completamente desconhecidos. O envelhecimento traz mudanças nas células que aumentam a sua suscetibilidade à transformação maligna. Isso, somado ao fato de as células das pessoas idosas terem sido expostas por mais tempo aos diferentes fatores de risco para câncer, explica em parte o porquê de o câncer ser mais freqüente nesses indivíduos.Os fatores de risco ambientais de câncer são denominados cancerígenos ou carcinógenos. Esses fatores atuam alterando a estrutura genética (DNA) das células.
O surgimento do câncer depende da intensidade e duração da exposição das células aos agentes causadores de câncer. Por exemplo, o risco de uma pessoa desenvolver câncer de pulmão é diretamente proporcional ao número de cigarros fumados por dia e ao número de anos que ela vem fumando.




                  A imagem a seguir mostra o pulmão de um fumante e o pulmão de um não-fumante.

  • Tratamento fisioterápico em pacientes com CÂNCER
A fisioterapia em pacientes com câncer reduz, por exemplo, complicações pulmonares, circulatórias e musculares. Evidentemente, o tratamento deve ser definido pelo médico e pelo fisioterapeuta de acordo com as situações clínicas apresentadas no decorrer da evolução do câncer. A fisioterapia com o paciente com câncer deve começar o quanto antes e proporcionar uma melhor qualidade de vida, trazendo um significativo alívio de dor.
Dentre os procedimentos fisioterapêuticos que podem ser empregados na Fisioterapia Oncológica, destacamos: a drenagem linfática manual, exercícios ativos, passivos, alongamentos e resistidos conforme cada alteração muscular que se apresenta, exercícios respiratórios para melhor funcionamento diafragmático, pulmonar e retirada de secreções, treino de marcha, equilíbrio e para outras disfunções neurológicas, reeducação postural (método de cadeias musculares), orientações a familiares e cuidadores, readaptação domiciliar com o intuito de facilitar o deslocamento, readaptação ocupacional, caso haja necessidade.
O tratamento fisioterapêutico também é importante durante as fases de quimioterapia e radioterapia. Aqui nossa atenção está para o processo de sensibilidade do Sistema Imunológico. No caso do câncer de mama, o grande problema é o esvaziamento ganglionar, ou seja, a retirada dos gânglios linfáticos existentes na axila. Isso dificulta na movimentação do braço, principalmente nos movimentos de abertura lateral. O tratamento auxilia na recuperação e na prevenção dos distúrbios linfáticos.
A Fisioterapia não se preocupa apenas com o local afetado pelo câncer, mas com a repercussão do problema em todo o organismo da pessoa, visualizando o paciente como um todo, além da sua estima, de seu sentimento e sua qualidade de vida. A principal meta da fisioterapia oncológica é mostrar ao paciente a necessidade de retomar as atividades diárias e oferecer a ele condições para isso. 

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